“Falar em ouvidoria é falar em democracia.” A opinião é de Alice Abi-Eçab, formada em Serviço Social e em Gestão Pública, com Mestrado em Serviço Social pela PUC-SP e cursando especialização em Gestão Pública na Unifesp. Alice assumiu no mês de setembro a Ouvidoria da Faculdade de Medicina da USP, com o desafio de trabalhar dentro dos “princípios da administração pública e na construção de boas práticas de uma gestão pública alinhada às conquistas de direitos já estabelecidas no Brasil e no mundo.”
Alice já teve uma experiência na Universidade de São Paulo, na Superintendência de Assistência Social, onde trabalhou por três anos. Na ouvidoria da FMUSP tem o desafio de, mais do que atender as críticas, denúncias e reclamações, ser propositiva e construir um diálogo para ajudar a enfrentar as questões mais difíceis.
“Essa nova fase da Ouvidoria da FMUSP pretende partir do que já foi construído, propondo reformulações relevantes e reavaliando eixos de atuação”, avalia a ouvidora. “Por exemplo, é essencial ampliar o leque de ação do serviço, propondo um olhar mais propositivo e de busca ativa por melhorias para além do mero recebimento de manifestações”, explica, destacando o papel que o setor tem de apoio à diretoria.
Alice destaca que o inverso também tem ocorrido. “Tenho recebido muito apoio da diretoria executiva para divulgar o trabalho da Ouvidoria e construir uma parceria de confiança com a comunidade”. Para ela, é fundamental ampliar os canais de comunicação com os alunos, funcionários e professores.
Ela lembra que o Código de Ética do Ouvidor “prevê o exercício de atividades com independência e autonomia, resguardando o sigilo das informações e promovendo a justiça e a defesa dos interesses legítimos dos cidadãos”. É nesse sentido que Alice pretende consolidar a identidade e representação social da Ouvidoria, por meio de plena confiança e integridade junto à comunidade FMUSP.