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Um grande projeto temático, coordenado pela Profa. Lucia da Conceição Andrade, Associada da Disciplina de Nefrologia do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), em colaboração com a University of Amsterdam, da Holanda, tem por objetivo pesquisar a influência da poluição do ar, especificamente o efeito do material particulado PM2.5, na progressão da doença renal crônica e no envelhecimento renal.

"A incidência de doença renal crônica varia muito, atualmente, registra 6% na Holanda, em comparação com 11% em São Paulo”, relatou a Profa. Lucia Andrade. O estudo é financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), por meio de contrato assinado em 22 de outubro de 2020, e pela Organização Holandesa para Pesquisa Científica (NWO).

A Prof. Lúcia Andrade relatou que “a exposição à poluição do ar pode acelerar a progressão da doença renal e o envelhecimento renal. Esta hipótese será testada em animais de experimentação e em pacientes”. A Professora ainda complementou: “com o projeto pretendemos identificar quais as vias fisiopatológicas que estão envolvidas no declínio da função renal frente à poluição do ar, para que medidas preventivas sobre o envelhecimento renal saudável possam ser adotadas”. 

Informações sobre o projeto no site: https://www.pmkidney.com/