Evento reforça parceria estratégica entre a Faculdade e a principal agência de apoio à ciência e inovação no país
A 50ª edição da Congregação Temática da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), realizada no dia 14 de maio, teve como destaque o papel estratégico da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) no fortalecimento da pesquisa em saúde no Brasil. O evento contou com a participação do Prof. Dr. Carlos Alberto Aragão de Carvalho Filho, Diretor de Desenvolvimento Científico e Tecnológico da FINEP, que apresentou as principais linhas de financiamento vigentes, investimentos recentes na área da saúde e perspectivas futuras para as Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs).
Durante sua fala, o Prof. Aragão compartilhou um panorama dos investimentos da FINEP e do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), que registraram crescimento expressivo nos últimos anos. Somente em 2024, mais de R$ 62 milhões foram contratados em convênios com o Sistema FMUSP-HC, com destaque para iniciativas como o Centro Nacional de Erros Inatos da Imunidade e Imunodesregulação, o desenvolvimento de anticorpos monoclonais para influenza A e a recuperação do Centro Integrado de Produção de Radioisótopos (CIPR).
Além da apresentação dos resultados dos projetos apoiados e em andamento, a FINEP destacou as possibilidades futuras de financiamento. “Foi uma excelente oportunidade para que nossos pesquisadores compreendam como alinhar suas propostas às diretrizes nacionais de ciência e tecnologia”, afirma a Gerente de Pesquisa e Inovação da FMUSP, Marina Caldeira.
O encontro contou com a participação dos principais líderes de pesquisas da FMUSP e do Complexo HC, e promoveu um espaço de diálogo sobre os desafios enfrentados na manutenção de equipamentos, contratação de técnicos e limitações operacionais de alguns editais. A discussão final evidenciou a relevância estratégica desse alinhamento institucional com as políticas públicas de fomento. “Essa interação é fundamental para que os projetos desenvolvidos aqui estejam sintonizados com os objetivos estratégicos de desenvolvimento científico e tecnológico do país”, conclui a Marina Caldeira.