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Contemplada pela FINEP, iniciativa preservará informações sobre a evolução das doenças ao longo do último século

A Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) prepara a execução do projeto “Recuperação, ampliação e divulgação do acervo histórico-científico de amostras anatomopatológicas”. A conquista une a preservação histórica e a inovação científica, com objetivo também de democratizar o acesso a um dos mais relevantes acervos médico-científicos do país.

Os investimentos, aprovados pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) em 2024, estão em fase de liberação e serão destinados à equipe coordenada pela Profa. Dra. Thais Mauad, e para a execução das ações previstas no prazo de três anos. “Além de preservar as informações sobre a evolução histórica das doenças no Brasil, a criação de uma estrutura informatizada para busca e análise dos dados facilitará o acesso para pesquisas em âmbito internacional”, explica a professora.

Serão digitalizados aproximadamente 277.500 laudos de autópsia produzidos entre 1921 e 2000 e mais de 200 mil lâminas histológicas, que estão armazenadas na “blocoteca”, um local climatizado e estruturado para a conservação, localizado no subsolo da Faculdade. Além disso, o trabalho inclui a digitalização em 3D de cerca de 2 mil remanescentes humanos e a restauração do acervo ceroplástico do Museu Histórico da FMUSP, com esculturas anatômicas raras.

Mesmo antes da liberação dos recursos, a equipe técnica iniciou a digitalização de peças do acervo como forma de demonstrar sua capacidade técnica, uma exigência do edital, reforçando o comprometimento com o rigor científico e a memória institucional.

                       Doutorando José Closs restaura e digitaliza acervo em 3D

                  Localizada no subsolo da FMUSP, Blocoteca armazena as lâminas histológicas

Assessoria de Comunicação e Imprensa

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