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A Organização Mundial da Saúde (OMS) vem redirecionando suas estratégias voltadas à saúde auditiva, tendo em vista o aumento da surdez no mundo. A doença é considerada pela OMS uma das mais incapacitantes e de maior impacto na qualidade de vida. Para conscientizar sobre o problema e chamar a atenção principalmente de jovens sobre o uso correto dos fones de ouvido, uma série de ações vêm sendo realizadas em todo o mundo e São Paulo não ficará de fora. A campanha Ear Parede, idealizada pelo Prof. Ricardo Ferreira Bento, responsável pela Disciplina de Otorrinolaringologia da FMUSP, chega no dia 24 de julho às ruas e praças de São Paulo com uma intervenção incomum.

Serão espalhadas pela cidade – incluindo no Hospital das Clínicas da FMUSP – 60 esculturas no formato de orelhas gigantes, com 2,40m de altura, pintadas por artistas plásticos que vão intrigar quem nunca se questionou sobre a importância de ouvir.

“Daremos cor e voz ao problema invisível que é a perda auditiva. Diariamente, vemos pessoas de todas as idades usando e abusando dos fones de ouvido, lesionando as células cocleares, que não são substituídas quando morrem. A população paulistana que convive com ruídos diariamente não se dá conta da importância da audição”, afirma o professor Bento.

Realizada pela Fundação Otorrinolaringologia e organizada pela Artery Produções, a ação terá diversas intervenções, como a Caminhada Ear Parede, no dia 28, na avenida Paulista. Em todas as quintas e sextas-feiras até o dia 22 de agosto, na parte da manhã, no Largo da Batata, haverá uma unidade móvel de atendimento com profissionais da Saúde para realizar exame de triagem auditiva.

Para saber mais sobre outras intervenções e mais informações sobre a campanha, acesse o site www.earparade.com.br e redes oficiais no Facebook e Instagram @earparadebrasil.