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O Centro de Transplante do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina (FM) da USP é pioneiro na América Latina. O primeiro transplante de fígado, realizado em 1968, completou 50 anos. Em 2020, espera-se atingir a marca de 3 mil transplantes ao somar números do Instituto da Criança (ICr) e do Instituto Central (ICHC), ambos do HC. A previsão é do professor Luiz Augusto Carneiro D’Albuquerque, diretor do Serviço de Transplantes de Fígado e Órgãos do Aparelho Digestivo do HC, que conversa com o Jornal da USP no Ar na série especial sobre a contribuição da Medicina USP para a sociedade.

O complexo HC tem resultados similares a países do primeiro mundo, mas a doação é básica para que ocorra transplantes. O profissional entende que, no momento de perda, é muito difícil decidir se vamos ou não doar o órgão. Por isso, recomenda que a conversa com os familiares para manifestar a vontade de doar órgãos seja feita com antecedência. De acordo com o professor, a maior demanda no Brasil é por rim e, em segundo lugar, pelo fígado. Novas medidas de suporte ao paciente, além de imunossupressores que controlam a rejeição, dão ao paciente transplantado uma sobrevida que chega a 90%

Ouça e leia a reportagem:https://jornal.usp.br/atualidades/hc-tem-meta-ate-2020-de-chegar-a-tres-mil-transplantes/