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Pela primeira vez na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), foi realizada a Semana da Consciência Negra, de 19 a 29 de novembro. Organizada pelo Núcleo de Ética e Direitos Humanos (NEDH), em parceria com o Coletivo Negro Núcleo Ayé, Centro Acadêmico Oswaldo Cruz (CAOC) e Conselho Federal de Serviço Social (CFESS).  

As atividades realizadas foram: oficina de bonecas Abayomi, roda de conversa sobre Racismo Estruturado, debate sobre o filme Moonlight, apresentação da banda AFROJAM-SP, com um repertório de ritmos com protagonismo negro e ressaltando a origem negra da música brasileira e internacional, além da exposição “Campanha ao Racismo” alocada no CAOC, com material cedido pelo CFESS.

O aluno Rafael Marques, do 3º ano do curso de Fisioterapia da FMUSP, integrante do Coletivo Negro e representante da entidade estudantil no NEDH, falou que a Semana da Consciência Negra é um dos poucos momentos em que as instituições fomentam a discussão sobre a negritude dentro da USP, ele disse: “esse momento é muito relevante para o combate ao racismo velado, mas o coletivo negro Núcleo Ayé ressalta que essa discussão só será eficiente quando for adotada durante todo o ano”.

Durante o mês de novembro também foram colhidos depoimentos de funcionários, graduando e pós-graduandos da Faculdade com o intuito de evidenciar a potencialidade das pessoas negras. 

“Os eventos da Semana da Consciência Negra retomam as bases do pensamento de equidade racial, pautando o passado, o presente e o futuro nas temáticas das atividades propostas. Nosso objetivo é afetar cada pessoa vinculada à FMUSP, do Diretor ao terceirizado, e assim apropriar todas as pessoas de ações antirracistas”, declarou Rafael. 

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