Evento foi realizado nos dias 1º e 2 de outubro.

Professores e pesquisadores da Faculdade de Medicina da USP participaram da primeira edição do seminário "Oncologia de Precisão no Brasil: uma abordagem de avaliação de tecnologias em saúde ao longo do ciclo de vida". O evento marcou o início das atividades do grupo de pesquisa Equidade e Eficiência das Tecnologias de Oncologia de Precisão (EETOP) e foi realizado na sala do Conselho Universitário da USP.

Coordenado pela Profa. Dra. Patrícia Soárez, do Departamento de Medicina Preventiva da FMUSP, o novo grupo de pesquisa está vinculado ao Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA-USP), um centro interdisciplinar que promove a integração de diferentes áreas do conhecimento, incentivando a pesquisa e o debate acadêmico de alta qualidade.

O evento promoveu discussões fundamentais sobre a incorporação de tecnologias em oncologia, orientadas por uma perspectiva internacional. A presidente do Comitê da Agência Holandesa de ATS (Zorginstituut Nederland) e professora da Radboud University Medical Centre da Holanda, Wija Oortwijn, esteve presente, trazendo insights para os diálogos.

Segundo a Profa. Dra. Patrícia Soárez, coordenadora do EETOP e membro do comitê gestor do IATS, o evento proporcionou um diálogo valioso entre os stakeholders do ecossistema de oncologia de precisão. “Foi bastante enriquecedor. As discussões, profundas e essenciais, abordaram os desafios complexos da implementação dessas tecnologias inovadoras no Sistema de Saúde Brasileiro, fomentando reflexões sobre soluções para garantir o acesso equitativo e sustentável aos tratamentos de ponta", detalhou a professora da FMUSP.

O seminário reuniu docentes da Faculdade de Medicina, membros do Centro de Estudos e Tecnologias Convergentes para Oncologia de Precisão (C2PO), do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (PPGSC/FMUSP), do Mestrado Profissional em Inovação e Avaliação de Tecnologias em Cancerologia e do Instituto de Avaliação de Tecnologia em Saúde (IATS). Participaram também representantes da academia, Secretaria-Executiva da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), núcleos de avaliação de tecnologias em saúde, especialistas médicos, pesquisadores, produtores públicos, indústria farmacêutica e associações de pacientes.