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O Museu Histórico "Prof. Carlos da Silva Lacaz" trará, entre os dias 11 e 14 de setembro, para a FMUSP a exposição “Declaração Universal dos Direitos Humanos”, promovida pela Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP.  A mostra, itinerante, homenageia os 70 anos da Declaração, é composta por 30 grandes painéis, de 1,60 m de altura, cada um com um artigo da Declaração reproduzido em letras de grandes dimensões. Os textos são acompanhados de 30 diferentes composições artísticas, elaboradas pelo designer Victor Daibert, estudante da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP (FAU), que se inspirou em telas de aquarela com tonalidades vibrantes. A mostra ficará exposta no 1º. andar do prédio principal da FMUSP.

A ideia foi apresentar, com diferentes palavras-chave, cores e padrões geométricos, as infinitas possibilidades de representação visual, fazendo um paralelo com a diversidade de pessoas, aparências, crenças e ideias presentes na sociedade. Os textos procuram chamar a atenção para os temas tratados pelos artigos e mostrar o quão atual e necessário continua sendo este documento que, apesar de ser bastante difundido, não costuma ser lido pelas pessoas e muitos não sabem qual seu conteúdo.

Declaração Universal dos Direitos Humanos

A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), que delineia os direitos humanos básicos, foi adotada pela Organização das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948.  Embora não seja um documento com obrigatoriedade legal, serviu como base para os dois tratados sobre direitos humanos da ONU de força legal: o Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos e o Pacto Internacional sobre os Direitos Econômicos, Sociais e Culturais. Segundo o Guinness Book of World Records, a Declaração Universal dos Direitos Humanos é o documento traduzido no maior número de línguas.