O programa se desenvolve na modalidade de mestrado profissional desde 2019 e se dirige, principalmente, aos terapeutas ocupacionais que atuam profissionalmente em unidades e serviços que trabalham com projetos e ações que visam a inclusão social. Muitos desses profissionais trabalham em contextos de desenvolvimento de políticas públicas: na saúde, na assistência social, na cultura, na educação, no trabalho e na previdência social, entre outras. 

Na pós-graduação, a modalidade profissional privilegia  a formação de pesquisadores atentos aos problemas vivenciados nos espaços de atuação profissional. Nesse sentido, os projetos de pesquisa do programa têm procurado  estudar, sistematizar e buscar soluções para os desafios encontrados nas ações práticas e cotidianas implementadas para  promover a inclusão social de diferentes segmentos sociais como, por exemplo, de pessoas com deficiência física ou intelectual, com transtornos psíquicos, com doenças crônicas, em situação de rua, com poucas ou nulas oportunidades de desenvolvimento pessoal e de convivência social, entre outros.

O programa conta com uma área de concentração “Terapia ocupacional, contextos comunitários e inclusão social” e  se desenvolve em duas linhas de pesquisa “ O brincar, a escola, a cultura e a participação infanto-juvenil” e “Participação social, trabalho, convivência e cuidado”. Nessas linhas de pesquisa,  os estudos abrangem problemas próprios da esfera dos processos de inclusão e exclusão social, sendo possível trabalhar com as particularidades desses processos em relação às diferentes faixas etárias: crianças, jovens, adultos e idosos

Atualmente o programa disponibiliza 15 vagas e o  processo seletivo é realizado anualmente por meio de uma prova escrita, que é eliminatória,  a análise de um pré-projeto de pesquisa, de currículo e de  uma entrevista. Para a inscrição no processo seletivo é necessário apresentar a comprovação de proficiência em uma língua estrangeira.

Os orientadores do Programa são docentes de terapia ocupacional da USP de São Paulo e da USP de Ribeirão Preto e do Instituto de Psicologia da USP de São Paulo.

A modalidade de mestrado profissional não prevê a concessão de bolsas pela CAPES, na medida em que os estudantes exercem sua profissão no mercado de trabalho. Mas os projetos de pesquisa podem ser financiados por agências de fomento mediante seu encaminhamento e aprovação.

O programa tem recebido estudantes de outros países o que enriquece os processos de formação para todos os envolvidos, fomenta trocas de conhecimento acadêmico e prático entre realidades profissionais  distintas, mas convergentes no que diz respeito ao foco na  promoção da inclusão social e da convivência com a diversidade.

O programa recebe majoritariamente estudantes inseridos em atividades profissionais o que tem contribuído para o aprimoramento de suas práticas. São bem vindos   também aqueles interessados em estudar de modo sistemático as diferentes práticas profissionais.

As atividades do programa são realizadas nas dependências físicas da Faculdade de Medicina, no Campus Pinheiros, e do Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional , localizado no Campus Butantã. Nessas dependências estão localizados os recursos dos laboratórios de pesquisa da área de terapia ocupacional, que se dividem com foco em determinadas temáticas ou grupos populacionais abrangidos pelo trabalho dos terapeutas ocupacionais.  No entanto, no período de emergência sanitária  as atividades de disciplinas e de orientação têm sido desenvolvidas por meio virtual.

Maiores informações: 
 
Mestrado Profissional Terapia Ocupacional e Processos de Inclusão Social